Aík

Tenho 23 anos e carrego no peito o peso das desilusões e a leveza de quem escolheu transformar a dor em música. Em meio a tantos desencontros, tive um instante de clareza: percebi que poderia reunir tudo aquilo que mais me move: o bar, a bebida, a música e dar forma a um universo onde as histórias de amor ganham voz. Assim nasceu meu álbum, ambientado em um bar, onde sou ao mesmo tempo narrador e personagem. Canto também minhas próprias feridas, porque algumas verdades precisam ser ditas por quem as viveu. Minhas composições são confissões, pontes, retratos daquilo que não sei calar. Quero que elas sirvam para curar o amor, para incentivá-lo, para dizer o que muitos não conseguem, e, sobretudo, para que quem me ouve se sinta parte de mim. Há muitos "Aíks" por aí, corações que só pedem para ser ouvidos. Desejo que meus fãs me escutem com o mesmo afeto com que desejo escutá-los. Porque, no fim das contas, estamos todos no mesmo barco, e meus fãs estão remando esse barco junto comigo.